A raça Maronesa define-se como uma raça de montanha, primitiva, natural, e rústica.
Sabe-se hoje que a Maronesa é a raça bovina mais próxima esteticamente do antepassado já extinto, AUROQUE, uma das figuras imortalizadas nas gravuras rupestres de Foz Côa.
Para além das características genéticas de grande interesse, historicamente, a vaca Maronesa representa uma parte importante daquela que é a cultura, a economia e o património do território Marão/Alvão.
A importância desta raça não se fica por aqui. A Maronesa é fundamental na preservação do ecossistema e na gestão paisagística da região, tornando as serras mais produtivas, diversas, e com mais e melhor fauna e flora.
Os contributos da raça Maronesa para o território são diversos, temas de resto abordados no seminário “Pastagens, Vacas, Lobos e Homens”, com especialistas de várias áreas, como botânica, agronomia e agroindústria. Carlos Aguiar, professor do Instituto Politécnico de Bragança, não hesita em assumir que “a presença da Maronesa, neste território, é determinante em vários domínios”.